sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O colapso do Plano

Sabe quando teu plano enverga, irmão?
Quando sai do prumo... Quando sai do rumo...
Quando a sorte está para brincadeiras...
Sabe?
Quando o plano sai pela tangente e você segue em frente tateando no breu
Quando você sente que a morte já morreu
E que a vida não viveu até se deparar com seu fim
Quando você clama pela razão, pela orientação...
E quer fugir da sensação de implosão por uma confusa verdade
Sabe?
E agora, irmão?
E agora?
Se o passado te trouxe até aqui
E o futuro que você nem imaginou existir te invade os tímpanos, as vistas, os poros...
E agora, irmão?
E agora? E o agora, o que é?
E o necessário onde está?
Olha teu plano onde foi parar?
Irmão, e agora?