terça-feira, 28 de agosto de 2012

PORRADA


Num sei,
Só sei que sempre tento:
Não matar
(Não gosto de morte)
Não fazer doer,
Não fazer sofrer,
Não machucar.
Sim, sinto raiva, inveja, ciúme...
mas as guardo, não distribuo coisas ruins.
As vezes grito, GRITO.  É a coisa que me resta
Grito e atenuo por alguns segundos o pesar, O PESAR.
Não quero ser eloquente
Só quero gritar, pra nunca mais me ouvir,
te ouvir, OUVIR, OUVIR...
Malditos ouvidos que não se calam
Já caí varias vezes na mesma armadilha, agora eu a recolhi
é hora de se tecer  qualquer coisa diferente, nem precisa ser nova, apenas diferente
Sabe, minha cabeça me faliu, ao menos nesse calendário, entrou em concordata um pouco depois do coração,
minha imaginação não contava com a realidade.
Tava quase tudo legal na terra da fantasia, mas brincamos demais com a realidade
Brincamos demais com a realidade
Brincamos demais com a realidade
Sabe, nós brincamos com coisas delicadas
e então...  eu me fudi
sim, assim, me fudi
a corda sempre  arrebenta do lado de quem a sustenta.
E hoje, no planeta terra , dentre as 678 mil punhaladas distribuídas diária e ordinariamente, uma foi a minha, bem fundo, bem fundo, bem fundo...
fundo o suficiente para secar a fonte
28 de Agosto de 2012.

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